A dedicação prevalecerá

    Uma das instituições mais consagradas no âmbito policial, a Polícia Rodoviária Federal(PRF), em funcionamento desde 1928, abriu concurso para preencher cerca de 750 vagas para o cargo de agente, agora no primeiro concurso de nível superior, distribuídas em diversos estados da federação. Contudo, após a aplicação do certame no dia 18/10/2009, iniciou-se uma investigação por suspeita de fraude e o concurso foi suspenso para, deixando apreensivo os candidatos aprovados.

    Após 120 dias de investigação conjunta entre o Departamento da Polícia Rodoviária Federal e do  Ministério Público Federal(MPF) do Rio de Janeiro nada foi encontrado, além dos já então 27 candidatos eliminados pela banca organizadora do concurso.  O próprio MPF/RJ que iniciou a ação já proferiu seu parecer como favorável ao encerramento da ação civil, desde o dia 3 de maio, o Ministério Público Federal já ordenou a continuidade do concurso e o DPRF que apenas aguardava o término das investigações do MPF estão aguardando, juntamente aos candidatos aprovados neste concurso, as próximas etapas enquanto o processo segue a passos lentos nas demais etapas protelatórias da justiça brasileira.

    A sociedade brasileira acaba pagando o preço por esta procrastinação, vendo diariamente mortes decorrentes da imprudência de motoristas que agem livremente em estradas despoliciadas, delitos e crimes que ocorrem diariamente a beira das rodovias federais, falta de efetivo em muitas localidade onde o posto policial conta com apenas um agente, dentre tantos outros problemas causados direta ou indiretamente.

   O número de Policiais Rodoviários Federais vai diminuindo a cada mês o que deixa o atual quadro de funcionários cada vez mais minguado enquanto que a frota de veículos aumenta consideravelmente, chegando a dobrar nos últimos anos em alguns estados. Diante deste quadro alarmante é que os candidatos aprovados tem se reunido e estão buscando uma forma de acelerar este processo que está com mais de um ano de atraso, refletindo em descaso com os aprovado, com a sociedade, com os policiais na ativa que necessitam de reforço e com os cofres públicos.

A cada dia que passa os servidores de outros estados alocados no estado do Paraná geram um gasto aos cofres desnecessário 1,6 milhão por mês apenas com deslocamento, valor este que poderia estar sendo gasta de forma mais eficiente se chamarem o pessoal deste concurso válido, livre de fraude e pronto para seguir.

 

 

Até quando esta situação vai se prolongar sem um motivo justificado?

 

 

 

Buscando apoio

Estamos atualmente buscando apoio parlamentar para conseguir uma voz ativa em Brasília em busca da celeridade deste concurso que se prolonga por um ano, mesmo já tendo sido encerradas as investigações e não terem encontrado nenhuma irregularidade.

 

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