Coletânea mostra quadro crítico da PRF

Texto:

Eder Calegari/ON

Os serviços administrativos e de patrulhamento no posto da Polícia Rodoviária Federal de Lagoa Vermelha, junto a BR-285, foram parcialmente encerrados ontem por falta de efetivo. O comunicado foi feito pelo inspetor Rodrigo Pizzollato, Chefe da 6ª Delegacia da Polícia Rodoviária Federal de Vacaria, responsável pelo trecho.

De acordo com Pizzollato, o motivo da decisão é a falta de efetivo, em razão de aposentadorias e remoções de policiais que estavam lotados para aquela região. Segundo ele, apesar do atendimento aos usuários no posto ser suspenso ao público em alguns momentos, uma viatura com dois policiais vai ser mantida ficando responsável pelo patrulhamento e a fiscalização da rodovia em horários alternados. As ligações para o posto podem continuar sendo feitas pelos telefone 191 ou pelo 54 3358 2722. Quando não houver efetivo presencial para atender as ocorrências, a ligação vai ser direcionada para a delegacia de Vacaria, distante 70 km de Lagoa Vermelha.

Em virtude desta alteração, o tempo de resposta a um chamado de emergência pode aumentar. Pizzollato não descarta o encerramento total das atividades no posto, uma vez que ainda não foram nomeados nenhum dos agentes aprovados no último concurso público de 2009 e não há banco de concursados.

A PRF de Lagoa Vermelha é responsável também pelos municípios de Ciríaco, Muliterno e Capão Bonito.

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Apenas um policial por turno atende no posto da PRF de São Marcos
Posto deverá ser fechado e patrulheiros passarão a ter como base Caxias
Kelly Isis Pelisser | kelly.pelisser@pioneiro.com

Quem passa pelo Km 110 da rodovia Caxias do Sul-Vacaria (BR-116), em São Marcos, frequentemente, depara com o posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF) fechado. Isso acontece sempre que o policial do dia precisa sair para atender uma ocorrência ou para fazer uma ronda no trecho de 47 quilômetros de responsabilidade dessa unidade.

Atualmente, um policial por turno de 24 horas fica na unidade. O telefone, quase sempre, toca sem ser atendido. Uma placa na porta informa aos motoristas que pararem no ponto em busca de socorro que, se o posto estiver fechado, a equipe de serviço estará em atendimento de ocorrência e o contato telefônico deverá ser feito via Caxias do Sul, que avisará sobre o novo acidente por rádio.

O posto de São Marcos é um dos que está para ser fechado pela PRF, que faz um levantamento sobre a localização das unidades em todo o Estado. Conforme esse plano, o posto de São Marcos será compartilhado com o de Caxias, localizado no Km 147, ou seja, 37 quilômetros distante. Os patrulheiros passariam a ter como base fixa Caxias, mas fariam rondas no trecho de São Marcos. A medida serviria para racionalizar o trabalho, já que um policial sozinho por turno não consegue dar conta, eficientemente, de atender o telefone, fazer rondas, socorrer acidentes, entre outras atividades.

_ Antigamente, tinham dois por turno. De uns seis meses para cá, só ficou um por turno. Quando dá um acidente, tenho de fechar o posto e sair _ conta um dos patrulheiros do posto de São Marcos.

A medida de compartilhar o posto com o de Caxias não agrada:

_ Se fechar aqui, vai ficar um longo trecho desprotegido. O posto de Vacaria fica no Km 36, o nosso no Km 110 e o de Caxias no Km 147. Sem o posto de São Marcos, os motoristas vão encontrar um posto no 36 e outro só no 147 _ constata.

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PRF: Sem efetivo fronteiras ficam descobertas
De acordo com a Polícia Rodoviária Federal em Sergipe o Estado conta com 120 policiais, mas somente 90 estão trabalhando
11/03/2010 - 12:53

Além de Carira outros postos poderão fechar Foto: Arquivo Portal Infonet
Fronteiras abertas e policiais rodoviários trabalhando no sacrifício. Esse é o quadro da Polícia Rodoviária Federal em Sergipe, onde desde janeiro desse ano o posto de fiscalização localizado no município de Carira, na BR 235, situado na fronteira oeste com a Bahia, está fechado por falta de efetivo.

Um quadro que prejudica a segurança do Estado. “O problema de Sergipe não é local, o efetivo é reduzido em todo País”, diz o chefe do Núcleo de Comunicação Social da Polícia Rodoviária Federal em Sergipe, inspetor Flávio Vasconcelos, ressaltando que se o problema permanecer o posto de Cristinápolis também poderá ser fechado.

De acordo com Flávio Vasconcelos, dos 120 policiais da PRF,
O inspetor Flávio Vasconcelos Foto:Arquivo Portal Infonet
apenas 90 estão trabalhando. “Muitos desses policiais estão afastados muitas vezes por uma situação estressante”, diz Flávio, salientando que em Carira o posto funcionava apenas com um policial. “A situação emergencial foi fechar o posto temporariamente e deslocar este policial para trabalhar com a equipe de Itabaiana”, esclarece.

Segundo Flávio, mesmo com o fechamento do posto o trabalho da PRF não foi prejudicado. “Apesar dessa situação, o trabalho da PRF não caiu, continuamos realizando apreensões de cargas e produtos roubados, mas precisamos que a sociedade cobre das autoridades uma solução para a polícia rodoviária”, lembra o inspetor, ressaltando que uma solução para o problema da falta de efetivo é trazer policiais sergipanos que estão trabalhando em outros Estados.

Por Kátia Susanna

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Funcionando com apenas dois policiais rodoviários, o posto de Cristinápolis pode funcionar apenas este mês

O posto da Polícia Rodoviária Federal do município de Cristinápolis ainda não foi fechado a exemplo do que aconteceu recentemente com a unidade de fiscalização localizada no município de Carira, na fronteira com a Bahia. A falta de efetivo é que vem causando a desativação de postos da PRF em todo o país e a informação é de que o concurso para a abertura de novas vagas está suspenso.

A previsão é de que a unidade funcione somente agora em março. Para se ter uma idéia, em Sergipe são 120 policiais e destes, apenas 90 estão desenvolvendo as suas atividades, sendo que muitos estão afastados com problemas de saúde a exemplo do estresse presente no dia a dia dos rodoviários.

No posto da Polícia Rodoviária Federal de Cristinápolis, estão trabalhando apenas dois policiais. Caso seja fechado ainda este mês, os servidores federais serão remanejados para outras unidades, a exemplo de São Cristóvão, até porque já trabalham em regime de rodízio.

Na PRF acredita-se que o problema que vem preocupando a população pode ser minimizado com a transferência de policiais sergipanos que trabalham em outros estados para Sergipe.

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O superintendente da Polícia Rodoviária Federal, Bernardo Val, informou que há um pedido de quatro novos postos da instituição no Piauí. A medida atingirá cidades do sul do estado, onde há necessidade maior de fiscalização. Entretanto, para que isto aconteça, será preciso que novos inspetores sejam contratados, isso porque atualmente a PRF já apresenta com um número de funcionários abaixo do necessário.




Os novos postos solicitados por deputados estaduais piauienses devem funcionar nas cidades de São Raimundo Nonato, Corrente, Paulistana e Bom Jesus. “Esses postos são necessários para fechar as fronteiras e por conta dos acidentes, como o o que aconteceu (entre Alvorada do Gurgueia e Cristino Castro), para prestar melhor socorro às vitimas. Mas não é possível fazer isso sem efetivo. Não adianta apenas construir os postos”, analisa Bernardo Val.


O superintendente afirma que são necessários 24 policiais para cada posto da PRF. Em 2008, havia 250 inspetores; em 2009 este número foi reduzido para 230 para atender os 10 pontos instalados em todo o estado. Caso os novos postos sejam criados haverá a necessidade de pelo menos 116 novas vagas. “Nós estamos reivindicando o apoio dos parlamentares em Brasília para que nos concursos sejam dispensadas mais vagas para o Piauí. E a população tem que fazer o mesmo”, pontua Bernardo Val.

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Nota do desenvolvedor: Creio que se a falta de efetivo continuar assim e o concurso de 2009 não seguir com a contratação de todos os aprovados a Polícia Rodoviária Federal estará caminhando para o sucateamente e para imagem negativa que tinha anos atrás.